Olhos profundos, perdidos
Sentimentos bagunçados, coração ferido.
A ausência torna-se indiferença,
um ar frio, sinistro, repugnante.
Escondendo mentiras ou até versando a verdade,
evidenciando o pensamento vil.
Dúvida torturante...
Pensamento avulso, naufragado, estático
Pensamentos indistintos, inexistentes talvez!
Necessário movimento, afim de evitar a dor,
Mente em total inércia..
Torpor
Anestesia
A alma extasiada pela falta de argumentos.
E ainda assim...
O silêncio tudo devasta, assola...
Faz morrer a noite e nascer a aurora
Olhos abertos, desejando, esperando, apoiando...
Momentos, eventos, tentativas
E ainda assim nada,
Nem sequer uma palavra,
Um sorriso,
Um olhar,
NADA
Nada, além de uma visão amarga!!!
Enfim...
CHUVA, chova e molha-me o rosto...
Mascara essa lágrima insistente de cor
Anuvia-me a dor
Dá-me a música necessária
Para dançar os passos que não recordo mais
Água límpida molha,
Leva embora
A dor dos mortais!
A dor não tem hora
O amor é capaz
de fingir
dissimular
ignorar
PARA QUE O SEMPRE SEJA JAMAIS!
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