quarta-feira, 6 de março de 2013

Da tua ausência, indiferença...


Olhos profundos, perdidos 
Sentimentos bagunçados, coração ferido.
A ausência torna-se indiferença,
um ar frio, sinistro, repugnante.
Escondendo mentiras ou até versando a verdade,
evidenciando o pensamento vil. 
Dúvida torturante...

Descontrolada 

Pensamento avulso, naufragado, estático

Anestesiada

Pensamentos indistintos, inexistentes talvez!
Necessário movimento, afim de evitar a dor, 
Mente em total inércia..
Torpor
Anestesia 
A alma extasiada pela falta de argumentos. 

E ainda assim...

O silêncio tudo devasta, assola...
Faz morrer a noite e nascer a aurora
Olhos abertos, desejando, esperando, apoiando...
Momentos, eventos, tentativas
E ainda assim nada, 
Nem sequer uma palavra, 
Um sorriso, 
Um olhar,
NADA
Nada, além de uma visão amarga!!!


Enfim...

CHUVA, chova e molha-me o rosto...
Mascara essa lágrima insistente de cor
Anuvia-me a dor

Dá-me a música necessária
Para dançar os passos que não recordo mais
Água límpida molha, 
Leva embora 
A dor dos mortais!

A dor não tem hora
O amor é capaz 
de fingir 
dissimular
ignorar
PARA QUE O SEMPRE SEJA JAMAIS!