sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amor caecus


Me curando de você
Restaurando meu ser ..
 
Me aspira, mas não admite
Apetece outras flores,
Aquela lá de vermelho ..
É .. aquela mesmo !!! 

Mas, sou mais eu!
Completa, inteira 
SEM FRAÇÕES ... fragmentos
 

Onda vem .. me saboreio
Vivo !!! plena e intensamente
Amo !!! todo e total .. DESCARADAMENTE !!!

Mas, cê tá noutra "vibe",
É melhor ir!
Esqueço ..
Cansei de esperar !!!
É preciso recarregar ...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

HYPOCRISIS



Não gosto de ingratidão, não gosto de falsidade ou hipocrisia . Não gosto de gente metida, nem de gente que atua. Não gosto de gente orgulhosa demais, gente que se acha por seu corpo, por dinheiro...não gosto nem sequer de gente burra. Não gosto de gente que se cala, de pessoas que tem medo de viver, nem daqueles que não prestam atenção nos outros, ou que se acham o centro do mundo. Não gosto de água com gás, de trabalhar, nem de barata voadora Sem palavras, de onde eu tirei isso?... Gosto de gente que sabe rir, de quem sente, e sente verdadeiro. Gosto de gente que sabe aproveitar a vida, e sabe ser atenciosa. Gosto de quem tem o coração maior que a cabeça, mas sabe pensar. Gosto quando sussurram no ouvido, gosto quando surge aquele olhar, gosto quando beijam, quando abraçam, admiro o sentimento de reciprocidade. Gosto de pessoas autênticas, pessoas batalhadoras... Gosto até das pessoas que magoam, mas aquelas que magoam por serem sinceras. Gosto que briguem comigo quando faço besteira... gosto mais ainda daqueles que amam, amam no sentido de amor, aqueles que amam verdadeiro, não dos que ficam em duvida sobre o que sente, ou dos que amam dois, três ou quatro pessoas diferentes. Gosto de quem ama mesmo. Por que quem ama não tem duvida...aproveita a vida, é autêntico e sabe rir. Quem ama é atencioso, sabe dar carinho, e é verdadeiro, sente de verdade, e está sempre de bem com a vida.

Vivendo e aprendendo!


AOS FALSOS E HIPOCRITAS !!!

domingo, 10 de outubro de 2010

Da Música


Sentei-me ao pé daquela que meu coração ama, e ouvi suas palavras. Minha alma começou a vaguear pelos espaços infinitos onde o universo aparecia como um sonho, e o corpo como uma prisão acanhada.

A voz encantadora de minha Amada penetrou em meu coração.
Isto é música, amigos, pois eu a ouvi através dos suspiros daquela que amo, e pelas palavras balbuciadas por seus lábios.

Com os olhos de meus ouvidos, vi o coração de minha Amada.

Meus amigos: a Música é a linguagem dos espíritos. Sua melodia é como uma brisa saltitante que faz nossas cordas estremecerem de amor. Quando os dedos suaves da música tocam à porta de nossos sentimentos, acordam lembranças que há muito jaziam escondidas nas profundezas do Passado. Os acordes tristes da Música trazem-nos dolorosas recordações; e seus acordes suaves nos trazem alegres lembranças. A sonoridade de suas cordas faz-nos chorar à partida de um ente querido ou nos faz sorrir diante da paz que Deus nos concedeu.

A alma da Música nasce do espírito e sua mensagem brota do Coração.

Quando Deus criou o Homem, deu-lhe a Música como uma linguagem diferente de todas as outras. Mesmo em seu primarismo, o homem primitivo curvou-se à glória da música; ela envolveu os corações dos reis e os elevou além de seus tronos.

Nossas almas são como flores tenras à mercê dos ventos do Destino. Elas tremulam à brisa da manhã e curvam as cabeças sob o orvalho cadente do céu.

A canção dos pássaros desperta o Homem de sua insensibilidade, e o convida a participar dos salmos de glória à Sabedoria Eterna, que criou a melodia de suas notas.

Tal música nos faz perguntar a nós mesmos o significado dos mistérios contidos nos velhos livros.

Quando os pássaros cantam, estarão chamando as flores nos campos, ou estão falando às árvores, ou apenas fazem eco ao murmúrio dos riachos? Pois o Homem, mesmo com seus conhecimentos, não consegue saber o que canta o pássaro, nem o que murmura o riacho, nem o que sussurram as ondas quando tocam as praias vagarosa e suavemente.

Mesmo com sua percepção, o homem não pode entender o que diz a chuva quando cai sobre as folhas das árvores, ou quando bate lentamente nos vidros das janelas. Ele não pode saber o que a brisa segreda às flores nos campos.

Mas o coração do homem pode pressentir e entender o significado dessas melodias que tocam seus sentidos. A Sabedoria Eterna sempre lhe fala numa linguagem misteriosa; a Alma e a Natureza conversam entre si, enquanto o Homem permanece mudo e confuso.

Mas o Homem já não chorou com esses sons? E suas lágrimas não são, porventura, uma eloquente demonstração?
Divina Música!
Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano,
Fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
Das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

Khalil Gibran 

sábado, 2 de outubro de 2010

A Voz do Silêncio


O silêncio na hora certa vale ouro. Ele pode falar mais que mil palavras, dar mil conselhos e evitar uma situação constrangedora. Temos o hábito de falar demais e nos esquecemos que não há retorno para o que foi dito. Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito. Quando há atrito entre duas ou mais pessoas e elas não conseguem se conter, acabam por dizer coisas que, de maneira refletida, não diriam. Uma discussão é como uma fogueira e as palavras são o vento que aviva a brasa; quando mais se fala, mais a brasa arde; quanto mais as pessoas dizem nessa situação, menos refletem e acabam por alterar a voz, de maneira que no fim das contas o que se ouve são gritos.

Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só por que não souberam a hora certa de falar e a de calar! Quantos desentendimentos por que, querendo se comunicar, acabaram simplesmente cortando a comunicação com palavras vazias e irrefletidas! Quando falamos rápido demais, corremos o risco de dizer o que não diríamos se tivéssemos pensado duas vezes. Magoamos assim as pessoas e nos magoamos. O arrependimento que vem em seguida não apaga as palavras, não corrige os erros e deveria nos servir de lição... o que nem sempre acontece! Poderíamos aprender a contar até 10 ou mesmo 100 antes de responder bruscamente a algo que nos afetou. A resposta não será certamente a mesma depois de passado um tempo. Mas para as pessoas que não conseguem se conter numa discussão, o melhor é o afastamento temporário.


É muito melhor pensar sem falar que falar sem pensar.


Uma boa noite de sono pode ser excelente para acalmar a chama. Costuma-se dizer que a noite dá conselhos. Penso que, sobretudo, ela nos dá a oportunidade de, sozinhos, colocar em ordem nossa cabeça.
Pensar duas vezes antes de falar, sim. Mesmo três ou dez se necessário. Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação. Em muitas brigas onde as palavras correm como as águas do rio, freqüentemente chegam a discussão coisas que nem deveriam estar lá. Vai-se desenterrando o passado com palavras e lembranças e isso ao invés de ajudar o presente, só piora.


Às vezes a melhor resposta é o silêncio, desde que não seja prolongado o bastante para cortar a comunicação. Ficar dias sem falar com uma pessoa só porque esta está em desacordo com nossa opinião é imaturo. Uma noite é e deve ser suficiente para que duas pessoas possam se olhar de frente e conversar como adultos. Isso faz parte da maturidade. Pessoas maduras chegam na hora certa e partem na hora certa nos encontros marcados da vida. Dizem o que deve ser dito e ouvem caladas. Pensam seriamente no que o outro diz sem ficar obstinadas com as próprias idéias. Elas se comunicam, dão e recebem. Crescem em sabedoria e contribuem para que o mundo seja um lugar mais agradável de se estar.


Texto de Letícia Thompson




Outro texto interessante para reflexão: A Voz do Silêncio - Helena Petrovna Blavatsky





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Parafraseando




Mil palavras ao acaso
sílabas, símbolos, sinais, cognições ..
Na transfrástica situacionalidade
entre anaforidades e articulações .. coerêcias e coesões .. 
Mil pensamentos me permitem 
Parafrasear ilusões ..

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Primus amor potior



Que amor e temor se parecem.
Cobiça e amor se parecem. Sôfrego e amor se parecem.
Vigília e amor. Dor e amor. Euforia e amor.
Nirvana e amor.


Meu coração sempre bate no mesmo ritmo ..
Meu rosto enrubesce quase sempre no mesmo tom..
Meu olhar desvia sempre para mesmo lugar, até se fechar
e me permitir sentir batucando,
enrubescendo,
desentrevando,
nirvanando até que estremeço!
Tremo...estremeço....tremo!
Entorpeço!
Atinjo o ápice, me sinto no auge, me sinto apaixonada. A própria paixão.

Meus olhos se abrem... observo o lado oposto..
Sinto-me azulescendo!
Desbatucando. Torna a batida crescente, sombria.
Batuca, abre .. bate, desbatuca ... 
bate, cai ..
batuca, fecha
desbatuca, cai......
bate, rebate, bate ..
Adormeço.

Atinjo o abismo, me sinto o fundo, me sinto apaixonada. A própria.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Difficile est longum subito deponere amorem



Quiçá as estrelas .. cygnus

a lua .. o luar

insídia do destino

auribus frequentius quam lingua utere

terça-feira, 20 de julho de 2010

Congruo tempore et congruo loco



cada movimento teu me sustenta
tua insistência em ser você mesmo
me dói por vezes um pouco - pois dói insistir em te querer

mas quando você senta e diz o que quer
cita tantos e cita até mesmo eu,
eu que em meu covarde temor ainda te inspiro, respiro.

tudo incerto, tudo evidente.
tudo queima,
nunca chove por aqui,
apenas um vento substancioso vezenquando,
somos puro poema.

grite, porque aqui nada morre.
e quando eu já não mais caminhar,
te dou a des - honra de me modificar.
nossas veias se entreteceram, meu bem.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

a falta que me faz



teu olhar, caminhar
da seresta ao sarau, o luar  

o varal psicodélico no ar

do silêncio, calmo, cruel, duro, formal
gelado, impiedoso, ártico e fastidioso

glacial

segunda-feira, 7 de junho de 2010

eu tenho uma mania


mania de te querer
mania de te ver
te ver e sentir
sentir e não poder
de poder e não ter

da morte que
que é tão ao mesmo instante
o ápice da bravura
quanto o máximo da pusilanimidade
de egocentrismo
e da ternura

que é tão sublime
tão divino
que instiga, que intimida, que cria,  que destrói, que ri, que
em prantos aponta, que finge amor
que AMA FINGINDO.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Mente e Suas Armadilhas



Muitas vezes, quando nos vemos diante de uma situação desfavorável ou quando nada acontece da forma que esperávamos, nos tornamos vítimas de nossas angústias e ansiedades. A chave para que possamos superar esses sentimementos é a conscientização dos processos que envolvem nossa mente.

Toda vez que desejamos intensamente algo, e este desejo é frustrado, nossa mente nos conduz a uma verdadeira dramatização daquele acontecimento, como se aquilo fosse uma verdadeira tragédia. A intensidade de nossos desejos é sempre determinada pelo grau de sentimentos e emoções que eles envolvem.

Geralmente, quando esses desejos estão ligados ao aspecto sentimental, - aquele momento da vida no qual costumamos depositar todas as nossas esperanças de realização -, são os que mais fortemente nos levam a um estado de depressão.

Para superar tudo isso precisamos refletir, analisar tudo sem escrupulos, porque sempre colocamos no outro a responsabilidade de determinar nosso valor. E o mais importante, não permitir que este tipo de situação assuma uma posição existencial, como se nossa própria sobrevivência fosse ameaçada.

Nosso ego sempre nos leva à posição de vítimas e nos faz colocar o outro no papel de vilão. Porém, precisamos nos lembrar de que ninguém pode nos destruir ou abalar nossa segurança, se não lhe dermos este poder.

O melhor meio de evitarmos as armadilhas da mente é aprender a manter-se alerta e consciente de nossas próprias virtudes. A auto estima é a solução para que nos blindemos contra qualquer forma de rejeição ou frustração.

"Por que levar tudo tão a sério?

Olhe para o espaço, olhe para trás, olhe para frente, olhe para todas as dimensões do que você é, do que sua vida é. Ela parece um sonho comprido e todas as coisas que você leva tão a sério neste momento se tornam inúteis no próximo momento. Você pode nem mesmo se lembrar daquilo.

Lembre de seu primeiro amor, quão sério ele era. A vida dependia dele. Agora você, absolutamente, não se lembra; ele está esquecido. E do que quer você esteja pensando que sua vida depende hoje, será esquecido. A vida é um fluxo, nada permanece. Ela é como um filme passando, tudo se transforma em outra coisa. Mas, no momento, você sente a coisa muito seriamente e fica perturbado".

Osho, The Book of the Secrets.



Dica de Filme:

 

domingo, 23 de maio de 2010

A Dança


 

Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Antes de amar-te, amor, nada era meu:
Vacilei pelas ruas e as coisas.
Nada contava nem tinha nome.
O mundo era do ar que esperava
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se dependiam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo.
Caído, abandonado, decaído,
Tudo era inalianavelmente alheio.
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.

sábado, 8 de maio de 2010

O Medo do Novo



O inesperado aconteceu !!! O que parecia distante quase impossível .. ACONTECEU !!! 
E agora ? O que fazer ? Como agir ?

Esse é o típico pensamento quando nos deparamos com o inesperado.Como prever tal fato?. IMPOSSÍVEL !!! Não existem situações inesperadas. Existe sim a dificuldade do ser humano em se adaptar ao novo. Porque tememos o novo?

Sempre que passamos por uma mudança em nossa vida, nos vemos tomados por um temor de que algo de ruim aconteça. De que se não fizermos exatamente daquela maneira, algo terrível acontecerá. Geralmente isso acontece porque nos acostumamos a procurar por segurança, por situações confortáveis.

Embora a existência terrena seja feita de constantes mudanças, nós, seres humanos, insistimos em ter uma vida estável, onde nada nos surpreenda.

É compreensível que uma situação ainda não experimentada nos surpreenda. O que quero dizer é que não deveríamos encarar a mudança como algo ruim e sim uma oportunidade de aprender, de buscar coisas novas, conhecer novas pessoas, expandir os horizontes.

O grande problema é que sempre desejamos ter respostas para todas as ocasiões e acreditamos que existe sim a possibilidade de ter a receita para sairemos bem em qualquer situação.

Isso é comum, por incrível que pareça. Por isso devemos aprender a lidar com a vida, com a inocência e com o deslumbramento de uma criança.

Seguir nosso coração é essencial pois somente ele é nosso melhor conselheiro. Ouvir nossa criança interior é encarar esse medo e correr em direção a imensidão deste oceano. Como uma criança corre, eufórica, entusiasmada, sem medo de seguir em frente, sem medo de sentir a água em seu corpo, o sol aquecendo sua alma, colecionando conchas e construindo castelos. Enfim, acreditar na capacidade de vencer as dificuldades é o único meio de avançarmos em direção ao novo sem qualquer receio.

...Apenas ser é tão miraculoso, apenas respirar é tão miraculoso. Apenas respirar e apenas ser – nada mais é necessário para uma pessoa religiosa. Estar preenchido pelo mistério. E quando alguém está preenchido pelo mistério, o louvor desperta, e o louvor é uma prece. Quando você vê esta maravilhosa existência, você começa a louvá-la. No seu louvor, a prece surge. Você diz: ‘Sagrado, sagrado, sagrado’. É sagrado. É tão belo e tão sagrado.

OSHO

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PAI





Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...


PAI PARABÉNS !!! EU TE AMO !!! VOCÊ É E SEMPRE SERÁ MEU HERÓI, MEU EXEMPLO DE HOMEM .. EU TE AMO PAIZINHO LINDO !!! QUE DEUS TE ABENÇOE, TE DE SAÚDE, FORÇA PARA SEGUIR POR MUITOS E MUITOS ANOS !!! EU TE AMOOOOOOOOOOOO !!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eu Te Amo .. Mas Você Não Sabe - بحبك بس لو تعرفي




حدك وراكي عيونك ما بتشوفني ولا قلبك بحس فيي

بحبك بس ما بتعرفي متل الحرامي بسرق نظره


بخاف قلك بحبك بخاف أخسرك بخاف أسمع لأ .....


بحبك بس ما بتعرفي لو فيي أصرخ وخلي العالم كلو يعرف


بحبك .... بحبك .... بحبك ..... بس ما بتعرفي


ما بتعرفي شو بحس لما تكوني مع حدا قلبي بيحترق بجن


لما نهار يمرأ و مابشوفك بحبك أكتر من حالي


بحبك بس ما بتعرفي ولا مره سمعتي قلبي ولا مره شفتيني حدك


أنا خيالك وانتي شايفتيني خيال أنا بحياتك


ولا بحياتك رح تعرفي ............. أديه بحبك



Tradução:

Ao seu lado e atrás de você,
Seus olhos não me vêem, e seu coração não me sente..

Eu te amo, mais você não sabe..
Como um ladrão que rouba a visão ..
Tenho medo de dizer que te amo
Tenho medo de te perder ..
Tenho medo de escutar um NÃO

Se eu pudesse gritar e fazer com que o mundo todo saiba que eu ...
TE AMO ! TE AMO ! TE AMO !
Mas você não sabe ..

Eu te amo.. Eu te amo, mas você não sabe.
Você não sabe o que eu sinto quando vejo você com outra pessoa.
Meu coração queima, enlouquece... quando passa o dia e eu não te vejo
Eu te amo mais do que amo a mim mesmo
Te amo mais você não sabe !!

Você nunca ouve meu coração
Você nunca me viu ao seu lado..
Sou sua sombra, mas você nunca percebeu isso !

Estou na sua vida ..
E logo você saberá o quanto TE AMO  !!


Minha tradução tá meio ruim .. mais dá pra entender bem o que quero dizer !!!

Ai ai (suspiros) .. acho que estou apaixonada !!

sábado, 24 de abril de 2010

Eros e Psiquê - Amor e Alma




Um dos Anjos mais conhecidos entre as lendas da humanidade é Eros ou Cupido. Algumas vezes representado por uma criança alada, outras por um rapaz. Mas a sua representação maior está no seu simbolismo. E a Eros está ligada Psiquê (a Alma), que em sua lenda nos traz a imagem da união do amor e nossa alma. Psiquê era umas das três filhas de um rei, todas belíssimas e capazes de despertar tanta admiração que muitos vinham de longe apenas para vê-las. Com todo este assédio, logo as duas irmãs de Psiquê se casaram. Ela, no entanto, sendo ainda mais bela que as irmãs, além de extremamente graciosa, não conseguia um marido para si, pois todos temiam tamanha beleza. Desorientados, os pais de Psiquê buscaram ajuda através dos oráculos, que os instruiu a vestirem Psiquê com as roupas destinadas a seu casamento e deixá-la no alto de um rochedo, onde um monstro horrível viria buscá-la.

Mesmo sentindo-se pesarosos pelo destino da filha, seus pais seguiram as intrusões recebidas. Assim que a deixaram no alto de uma montanha, um vento muito forte começou a soprar e a carregou pelo ares com delicadeza e a depositou no fundo de um vale. Exausta, Psiquê adormeceu. Quando acordou, se viu num maravilhoso castelo de ouro e mármore. Maravilhada com a visão, percebeu que ali tudo era mágico... as portas se abriam para ela, vozes sussurravam sobre tudo o que ela precisava saber.

Quando chegou a noite, deitada em seus aposentos, percebeu ao seu lado a presença de alguém que só poderia ser o seu esposo predestinado pelo oráculo. Ele a advertiu de que lhe seria o melhor dos maridos, mas que elas jamais poderia vê-lo, pois isso significaria perdê-lo para sempre. Psiquê concordou. E assim foram seus dias, ela tinha tudo que desejava, era feliz, muito feliz, porque seu marido lhe trazia uma sensação do mais profundo amor e lhe era extremamente carinhoso.

Com o passar do tempo, porém, ela começou a sentir saudades de seus pais e pediu permissão ao marido para ir visitá-los. Ele relutou, os oráculos advertiam de que esta viagem traria péssimas conseqüências, mas ela implorou, suplicou... até que ele cedeu.

E da mesma forma que a havia trazido para o palácio, levou-a à casa de seus pais. Psiquê foi recebida com muita alegria e levou muitos presentes para todos. Mas suas irmãs ao vê-la tão bem, se encheram de inveja e começaram a crivá-la de perguntas a respeito de seu marido. Ao saberem que até então ela nunca o tinha visto, convenceram-na de fazê-lo; evidentemente que as intenções delas eram apenas de prejudicar Psiquê, já que ela havia feito uma promessa a ele. Ao voltar para sua casa, a curiosidade tomou conta de seu coração. Tão logo veio a noite, ela esperou que ele adormecesse e assim acendeu uma vela para poder vê-lo.

No entanto, ao se deparar com tão linda figura, ela se perdeu em sonhos e ficou ali, embevecida, admirando-o. E esqueceu-se da vela que tinha nas mãos. Um pingo de cera caiu sobre o peito de Eros, seu marido oculto, fazendo-o acordar com a dor.

Sentido com a quebra da promessa da esposa, partiu, fazendo cumprir a sentença do oráculo. Abandonada por Eros, o Amor, sentindo-se só e infeliz, Psiquê, a Alma, passou a vagar pelo mundo. Tanto sofreu e penas pagou, que deixou-se por fim entregar-se a morte, e caiu num profundo sono. Eros, que também sofria com sua ausência, não mais suportando ver a esposa passar por tanta dor, implorou a Zeus, o deus dos deuses, que tivesse compaixão deles.
E com a permissão deste, Eros tirou-a do sono eterno com uma de suas flechas e uniu-se a ela, um deus e uma mortal, no Monte Olimpo. Depois deste casamento, Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma, permaneceram juntos por toda a eternidade.


Um lindo poema de Fernando Pessoa sobre essa maravilhosa história de amor:




Eros e Psique 
 Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Mentira e Suas Faces


Há momentos na vida em que, graças aos mecanismos de nossa inteligência, aprendemos a mentir. Mentimos manipulando palavras, ocultando gestos, agindo de forma conveniente para aliviar tensões. Sempre achamos uma maneira de esconder aquele traço de nossa personalidade que não nos agrada muito assumindo uma maneira de ser e agir mais oportuna.

As possibilidades de driblarmos a verdade são tantas que o mais sensato seria olhar o ser humano com aquela habitual desconfiança - até que se prove o contrário.

Ainda que o medo e a insegurança faça parte da natureza humana, fingimos que tudo está sob controle e que nada nos abala.  Mentimos para não parecer frágeis e inferiores diante daqueles que se julgam fortes.

Nesse teatro diário, alimentamos o círculo vicioso da dissimulação. Minto para impressionar você, que me impressionou muito com aquele jeito fingido de ser – mas que me pareceu genuíno. Não seria mais fácil se todos admitíssemos que não somos super-heróis e que não há nada que nos proteja das incertezas do futuro?

Em geral, quem não aceita o próprio corpo evita praias e piscinas. Diz que não gosta de sol, quando, na verdade, não tem estrutura para mostrar publicamente aquilo (a gordura, a magreza ou qualquer outra imperfeição) que abomina. É o mesmo mecanismo usado pelos tímidos, que não se entusiasmam muito por festas e locais públicos. Em casa, não precisam expor sua dificuldade de se relacionar com desconhecidos.

Há, no entanto, um tipo perverso de falsidade: a premeditada. Pessoas dispostas a se dar bem costumam vender uma imagem construída sob medida para tirar vantagem.

Um homem extrovertido e aparentemente seguro, independente e forte pode ter criado esse estereótipo apenas para cativar uma parceira romântica. Depois de conquistá-la, revela-se inseguro, dependente e egoísta.

Mulheres sensuais podem se comportar de maneira provocante para despertar o desejo masculino – e sentir-se superiores aos homens e mulheres. Vendem uma promessa de intimidade física alucinante que raramente cumprem, pois são, em geral, as mais reprimidas sexualmente. Esse apelo erótico funciona como atalho para a superação dos diversos conflitos e problemas de ordem sexual que apresentam, mostrando o quão infelizes são, por mentirem; por ostentar aquilo, quando na realidade o que mais querem e invejam, é ser aquela que não tem experiência alguma, a virgem, a que esta á espera de um relacionamento saudável com alguém que se ama e deseja.

Não há como deixar de apontar a superioridade moral daqueles que mentem por fraquezas quando comparados aos que obtêm vantagens com sua falsidade. O primeiro grupo poderia se distanciar ainda mais do segundo se acordasse para uma verdade óbvia e fácil de enfrentar. Aquele que me intimida é tão falível e frágil quanto eu. E – nunca é demais lembrar – para ele, eu sou o outro que tanto lhe mete medo.

Bom é isso !! Senti uma vontade imensa em falar sobre este tema tão complicado e polêmico. Afinal, quem nunca mentiu ?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Almas Gêmeas



"...Tudo que se foi vivido
Me preparou pra você
Não se ofenda
Com meus amores de antes
Todos tornaram-se pontes
Pra que eu chegasse a você... "
(Jorge Vercillo)


Ninguém jamais conseguiu explicar como foram criadas as almas gêmeas. Vou explicar aqui um pouco do que aprendi sobre as almas gêmeas.

Este conceito de que o amor das almas gêmeas é eterno, inesgotável, e  que vivem muitas vidas e se encontram, de uma maneira ou de outra, em todas elas certamente está baseada na crença da evolução espiritual. Todos procuram sua cara metade, ou sua "alma gêmea". O objetivo desse tipo de reencontro é proporcionar às pessoas uma oportunidade para se entenderem como irmãos e fazerem escolhas diferentes das que fizeram em outras vidas. Nessas uniões se repetem padrões emocionais vividos em outras épocas para que os envolvidos desenvolvam uma forma mais iluminada de lidar com a mesma situação.

A única responsabilidade de cada um é consigo mesmo. A importância desta compreensão é fundamental para que possamos sair dos relacionamentos tridimensionais que tornam as pessoas dependentes de algo/alguém fora delas. A visão distorcida do que significa alma gêmea faz com que as pessoas procurem sua outra metade, ilusão que as leva para fora de si mesmas, esquecendo-se da sua origem divina, onde somos inteiros; somos o masculino e o feminino, somos o todo."Ninguém é metade de ninguém."

Essa noção “imatura” do conceito de almas gêmeas nos leva a entender que somos essencialmente femininos ou masculinos e que precisamos da nossa outra metade para completarmos uma unidade. E a realidade é que somos inteiros, somos yin e yang, e enquanto não aprendermos a reconhecer cada uma dessas partes dentro de nós e integrá-las, estaremos atraindo relacionamentos de dependência.

Você deve estar se perguntando: Então as almas gêmeas não existem? Elas existem, mas, são idênticas em sentimento, em amor, vibração, princípios e ética. São seres livres e independentes, que escolhem compartilhar sua vida com outro ser igual em essência. Não estão juntos para resgatar ou aprender alguma coisa pois almas gêmeas não têm função na dualidade. Seus propósitos são sempre divinos. Somente quando nos identificamos com a divindade dentro de nós, somos capazes de encontrar nossa alma gêmea. Quando nos tornamos conscientes de nossa unidade, nossa jornada de volta à casa do Pai começa. Nos tornamos menos ligados a coisas externas, como status, fama, dinheiro ou prestígio. Compreendemos que a chave da felicidade não é a experiência em si, mas sim , a maneira como vivemos esta experiência. Criamos nossa própria felicidade ou infelicidade através da consciência evoluída.

O fato é que, embora sejamos genuinamente sábios, é através do exercício de compartilhar a sabedoria individual que nos tornamos pessoas completas e imensuravelmente mais preparadas para a vida e para o amor. É a humildade de ensinar e, principalmente, a de aprender que nos torna aptos à felicidade.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Afrodite - O Arquétipo da Sensualidade


Quando uma mulher apaixona-se por alguém e é correspondida, obtemos a personificação do arquétipo de Afrodite. Incorporando um corpo mortal, a deusa do amor se sente atraente e sensual, tornando-se desse modo, irresistível.

Quando Afrodite está ativa e presente em nosso íntimo, um magnetismo pessoal nos induz a caminhar em um campo eroticamente carregado de intensa percepção sexual. Nos tornamos mais "quentes", atraentes e vibrantes. Há uma magia no ar e um estado de encantamento e louca paixão é evocado.

É a energia sutil de Afrodite que nos faz ver o mundo não como algo codificado, mas sim, se apresentando com uma fisionomia, um rosto, revelando sua imagem interior. É só através dos olhos de Afrodite que vislumbramos o mundo nas suas diversas e infindáveis cores, cheiros, sabores, sons...

Perder esta Deusa é morrer no deserto árido, seco, sem cor, sem vida. Afrodite é uma necessidade imperativa. Ela é a Beleza e a Deusa Dourada que nos sorri. É somente através dela que os outros deuses se manifestam e deixam de ser meras abstrações teológicas.

Se o mundo é tão belo, por que não sofisticarmos nossa percepção? Perceber é o modo de conhecer o mundo e, a nossa deusa Afrodite é pura sedução e nos revela a nudez das coisas, de modo a nos mostrar a sua imaginação sensual.