Sabes, às vezes dói-me a boca, ou a pele, tanto faz,
e as madrugadas tornam-se frias.
E mesmo quando as tuas mãos vêm ao meu encontro,
a memória do caos e da dor insiste em permanecer, cruel, solitária,
a lembrar-me o medo e o desespero das horas vazias.
E choro.
E se finalmente adormeço no calor dos teus braços,
fica-me a sensação de te ter amado tão pouco.
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